O Chefe do Planejamento e Orçamento, Ruy Borba, SABE TUDO. É um gênio. Não existe coisa que ele não saiba. O homem é um fenômeno. Brilhante. Excepcional. Especial, mesmo. Pesquisando no Jornal Primeira Hora desde o ano passado até hoje ( faltam os dados de 2009), ficamos impressionados com a abrangência de seu conhecimento. Para revelar toda sua "sapiência" vamos listar abaixo as áreas da ciência que ele "domina":
1) MATEMÁTICA
“Já falei que sem o devido preparo técnico a Câmara, agora conduzida pelo Grupo dos 5 - e falo sempre grupo, porque foi o nome que eles se deram -, o grupo se trumbicou. Nem conta eles acertaram. Na hora de fechar as contas, não juntavam as parcelas corretamente. Faltou um ábaco, para lhes ajudar a somar” (JPH, 12/2/2011, pág. 7).
2) CONTABILIDADE
“Outro que era consultor, o Cláudio, para assuntos de Orçamento, depois da lambança que fez, expondo os vereadores ao ridículo, quando misturaram alhos e bugalhos, parece que foi defenestrado. Mas o Cláudio era bom para eles vereadores, porque tinha um olho” (JPH, 12/02/2011, pág.2.)
3) DIREITO ORÇAMENTÁRIO E FINANÇAS PÚBLICAS
“A população saberá que num eventual cancelamento de serviços de limpeza, isso será debitado a esses vereadores, que não sabem que há uma regra fundamental no Direito: não se podem quebrar contratos. E que (eles) devem apreender um pouco mais sobre o Direito Orçamentário e Finanças Públicas” (JPH, 12/2/2011, pág. 7).
4) ECONOMIA
“As senhoras (arquitetas do IAB contra a Lei 20) `viajaram na mayonese', como se dizia há um tempo atrás. E o delírio chega a tanto que as mesmas anteviram um supermercado Carrefour na Rua das Pedras. Elas não têm noção econômica alguma, a ponto de imaginar que um comércio de escala dessas se interessaria em se instalar em área inferior a 40 mil m2” (JPH, 22/01/2010).
5) HISTÓRIA DE BÚZIOS
“Penso que por essa e outras essas senhoras devem pertencer aquele tipo de arquitetos que produzem uma zebra, quando se encomenda um cavalo, ou querem falar, mas não falam claramente do projeto da Cittá Vecchia, que pretende trasnformar a Cidade num parque temático - finalizou Ruy Borba, acrescentando que provavelmente elas não sabem o que é um Centro Histórico, ou não conhecem a história da criação do nosso Município” (JPH, 22/01/2010, pág. 4).
6) ESTATÍSTICA
"Me surpreende que um jornalista experimentado, e daqui, o Walmor de Freitas, tenha assinado essas matérias (reportagens de O Globo sobre a violência em Búzios), sem ter questionado ou mesmo compreendido os dados da pesquisa" ( JPH, 5/03/2011, pág. 3).
"Soma-se a isso, tratar-se de um tema, que exige pesquisa, tutano" - disse Ruy Borba, durante entrevista realizada na segunda-feira no programa Observatório Político, conduzido pelo cientista político, Ricardo Mariath (JPH, 5/3/2011, pág. 3).
Segundo o secretário municipal, `faltou noção de estatística, mesmo que seja o básico, para que o jornalista pudesse ponderar os dados, se é que sabe o que é ponderar dados'
(JPH 5/3/2011, pág. 3).
7) DIREITO
O “Ministério Público desconhece o `Minha Casa Minha Vida', e nem sequer revisou a legislação de Búzios, em cujo tecido está vigorando plenamente a Lei nº. 194 de 1999, que dá um tratamento legal diferenciado à habitação de interesse social, e que deve ser lida em conjunto com a Lei nº. 777 de 2010' e mesmo no contexto da legislação urbanística'. - Apontando as leis, contribuo humildemente para que o MP complete o seu `Vade Mecum' (livro de referencia de uso freqüente), e que `ande com ele' sempre a tira-colo. O `Vade Mecum' é uma espécie de `amansa-burro' para os pretensos letrados no Direito, que também serve para ajudar os praticantes dele (JPH, 29/07/2010, pág. 3).
“Me parece que essa senhora (promotora de Justiça Denise Vidal) tem algum receio de debater o assunto comigo. Iria lhe pedir revisar os seus conhecimentos sobre os limites da personalidade jurídica, e as áreas de gerência e do `board' "(JPH, 22/07/2010, pág. 3).
“No passado, o antigo promotor da Tutela Coletiva divergiu da minha interpretação sobre uma Lei Municipal numa questão relativa ao Plano Diretor e Lei de Uso...Bastava o promotor da época ter revisado as suas apostilas de Introdução à Ciência do Direito - afirmou Ruy Borba ao PH na tarde de terça-feira (JPH,22/07/2010, pág. 3)
“Naquele processo no eleitoral, aterrissou por aqui outro jovem promotor no Eleitoral, Bruno Santarém, sem conhecer nada a respeito de nada, e muito pouco do processo, mas disparou um parecer com uma fundamentação precária, seja na apreciação que fez dos fatos, seja no seu jurisdiquês' (JPH, 7/5/2010, capa).
Ruy Borba repetiu que a decisão de 1ª Instância (sobre a licitação do estacionamento), do Juiz Rafael Rezende, ultrapassou os limites do `princípio da livre convicção do magistrado', e que, por isso, o estava acionando administrativamente, sem prejuízo de cobrar-lhe responsabilidade civil, e, eventualmente, penal. `Para ele - Juiz -, alegar exercício de função falece diante de tamanho deslize, e que deslizes, como esse, tem feito o CNJ examinar até mesmo decisões judiciais, muitas vezes enquadradas como abuso de autoridade, para não falar de ignorância', disse Borba (JPH, 17/06/2010, pág. 4).
“Livre convencimento não é capricho, mas formação a partir da compreensão dos fatos, somado ao conhecimento do Direito como ciência' afirma Borba (JPH, 27/05/2010, capa).
8) CÁLCULO ATUARIAL
“Recentemente, li um artigo, se bem me lembro assinado pela servidora Denise Morand, questionando o regime próprio da previdência. Achei a opinião dinossáurica, e de quem não tem suficiente entendimento sobre o tema” (JPH, 30/03/2010, pág. 5).
Apesar de toda "sapiência", o secretário não FAZ NADA. Não fez a licitação do transporte público. Não fez o concurso público. Não criou o Plano de Cargos e Salários. Não constituiu o Fundo de Previdência.
E não domina completamente a língua portuguesa: comete alguns erros, como escrever descente querendo dizer decente. Até aí nada demais, muita gente boa comete erros. Eu também. O problema é que esse erro recorrente do senhor Ruy Borba está presente na nota “Bola Murcha” do último Observatório. Ruy continua escrevendo no jornal ou o atual editor comete os mesmos erros que ele?
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