domingo, 5 de junho de 2011

Recordar é viver VII

Flávio Machado

Na sessão da câmara de vereadores que rejeitou as contas de gestão de 2004 do prefeito Mirinho Braga, o então vereador Flávio Machado afirmou:

“Quero deixar bem claro aos vereadores que me antecederam e, em especial ao Alexandre Martins, que ocorreram fatos ilegais, sim, como o custeio de publicidade, a compra de camisetas, o pagamento de pessoal. Foram pagas obras que não chegaram a ser completadas. Tem criança morrendo por causa de uma cisterna que não foi terminada. Tem que ser cassado, sim. Tentaram conquistar o meu voto através de propina e não aceitei. Não estamos votando o Parecer para tornar alguém inelegível ou não. Meu voto é consciente. Agora, não resta dúvida, vai ter muita viúva de marido vivo”. (JPH, 24/05/2006).

Na audiência de instrução da ação anulatória (0000477-03.2008.8.29.078) impetrada por Mirinho Braga, realizada em junho de 2009, "com exceção de Messias Carvalho, todos afirmaram que os procedimentos regimentais para o direito de defesa foram assegurados. Flávio Machado acrescentou que o ex-prefeito Toninho Branco o ameaçara, caso não votasse pela rejeição das contas" (JPH, 20/06/2009).

Este tipo de comportamento é muito comum no nosso legislativo: malabarismos de explicações de quem muda oportunisticamente de lado, que não convence ninguém. Só fica muito feio pra pessoa.   

Um comentário:

  1. Já li várias vezes. Não entendi nada... Meu cérebro rejeita incoerência. Dá para explicar melhor essa história? Talvez com os detalhes sórdidos quem sabe eu entenda.
    Um prefeito ameaçou com que? revólver? soco? e o outro ofereceu dinheiro? cargo?
    É disto que trata o texto? parece que tem vaga para três no xadres. A rima foi sem querer. Credo!

    ResponderExcluir

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...